Todas elas foram vítimas de ciberataques que paralisaram operações, comprometeram dados e colocaram em causa a confiança de milhares, ou milhões, de pessoas.
Se até os gigantes são vítimas, que proteção têm as PMEs e as empresas de menor dimensão?
Um ano marcado por ataques globais
O Reino Unido viveu em 2025 uma vaga de ciberataques sem precedentes. O caso da Jaguar Land Rover tornou-se simbólico: um ataque paralisou a produção global durante semanas, afetou centenas de fornecedores e obrigou à intervenção do governo britânico.
Antes disso, Harrods e Marks & Spencer também foram atingidas por ransomware que afetou operações logísticas e dados de clientes, com prejuízos diretos e indiretos avultados. A Marks & Spencer perdeu quase 390 milhões de libras após o ciberataque.
Mais recentemente, a Microsoft revelou que o grupo de ciberespionagem Storm-0558 acedeu a caixas de email de agências governamentais dos EUA, explorando uma falha de autenticação no Exchange Online. E a Amazon Web Services (AWS) sofreu uma interrupção significativa nos EUA, com impacto em milhares de empresas que dependem da sua cloud para funcionar.
Não é uma questão de dimensão
Estes exemplos mostram que não se trata de uma questão de dimensão. Mesmo com equipas técnicas altamente qualificadas, os riscos continuam a crescer — em sofisticação, frequência e impacto.
Em Portugal, o padrão repete-se, mesmo que com menos visibilidade. Do ataque à Impresa, que paralisou redações e sistemas durante dias, à recente rede de clínicas de medicina dentária, os sinais estão à vista.
A diferença é que muitos destes incidentes permanecem pouco divulgados, seja por receio reputacional, seja pela ausência de uma cultura de transparência e resposta estruturada.
Preparação é continuidade
A grande lição? A preparação e a resiliência digital não são um luxo, são um fator de continuidade.
Portugal continua a registar níveis de infeção por malware acima da média europeia, e muitas empresas ainda se declaram pouco preparadas para lidar com um incidente.
Ignorar o risco já não é uma opção.
Só com infraestruturas robustas, equipa de suporte técnico contínuo e uma abordagem proativa à cibersegurança é possível proteger o que é mais importante: o negócio, os dados e a confiança.
A cibersegurança não é um custo.
É um investimento estratégico na confiança, reputação e continuidade da sua empresa.
Antecipar é mais barato que recuperar. E agora, o verdadeiro desafio está em transformar esta consciência em ação, antes de ser demasiado tarde.
Como a Compuworks pode ajudar?
Na Compuworks, trabalhamos diariamente com médias e grandes empresas para garantir:
- Monitorização e suporte 24/7 – através do nosso NOC e Helpdesk.
- Proteção contra ameaças avançadas – com Firewalls, EDR/NDR, backup e políticas Zero Trust.
- Auditorias técnicas e consultoria especializada – para avaliar riscos e preparar estratégias.
- Formação e sensibilização das equipas – o elo mais fraco continua a ser o humano.
- Serviços geridos (MSP) com previsibilidade de custos e resposta imediata.
Se está a planear 2026, pense nisto: um ciberataque pode custar muito mais do que a prevenção.





