Um Novo Desafio para as Empresas Portuguesas na Era do Cibercrime

A recente aprovação da proposta de lei para a transposição da Diretiva NIS2 pelo Conselho de Ministros representa um novo desafio para as empresas portuguesas. A diretiva reforça a regulamentação em cibersegurança, abrangendo um maior número de entidades e impondo requisitos mais exigentes em termos de proteção digital e resposta a incidentes. Mas será que as empresas portuguesas estão preparadas para esta nova realidade?
A verdade é que muitas organizações em Portugal continuam a subestimar a importância da cibersegurança. Enquanto grandes multinacionais têm capacidade para absorver as consequências de um ataque, as PMEs e Médias Empresas enfrentam riscos elevados, que podem mesmo levar à falência. Dados comprometidos, operações paralisadas e reputação afetada são apenas algumas das consequências que estas empresas podem enfrentar caso não cumpram os novos requisitos técnicos da NIS2. Por outro lado, se não tiverem estes requisitos técnicos, podem receber multas avultadas. A NIS2 responsabiliza diretamente os órgãos de gestão das empresas, incluindo administradores e diretores, pela implementação de medidas de cibersegurança, podendo estes enfrentar sanções financeiras e legais em caso de incumprimento. As multas podem atingir 10 milhões de euros ou 2% do volume de negócios anual global. As equipas de TI, incluindo o CIO e o CISO, têm a responsabilidade de garantir a conformidade com o regulamento, evitando falhas que possam levar a incidentes graves. Empresas dos setores críticos, como energia, saúde, finanças e tecnologia, serão fiscalizadas por entidades reguladoras como o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS). O não cumprimento da NIS2 pode comprometer a operação e reputação da empresa, tornando essencial a adoção de medidas proativas de segurança digital.
Entre os principais desafios que as empresas irão enfrentar com a implementação da NIS2, destacam-se:
Maior responsabilidade na proteção de dados
A diretiva exige que as empresas implementem medidas rigorosas de proteção contra ataques, reforçando a necessidade de soluções avançadas de segurança.
Monitorização contínua
As organizações terão de garantir que a sua infraestrutura está protegida em tempo real, prevenindo ataques antes que causem danos irreversíveis.
Plano de resposta a incidentes
A NIS2 obriga as empresas a estabelecer processos eficazes para deteção e mitigação de ameaças, reduzindo o impacto de ataques.
Auditorias regulares e conformidade legal
O não cumprimento dos requisitos poderá levar a multas pesadas e sanções, o que exige uma adaptação estrutural das empresas para garantir conformidade.
Para cumprir com os novos requisitos da NIS2, as empresas portuguesas devem procurar fornecedores de TI especializados que garantam conformidade com a legislação e uma proteção eficaz contra ameaças digitais. Escolher um parceiro de cibersegurança experiente significa investir em soluções robustas de monitorização contínua, gestão de vulnerabilidades e resposta a incidentes, permitindo minimizar os riscos e evitar penalizações associadas ao incumprimento da diretiva.
Implementação de firewalls e proteção de endpoints para impedir acessos não autorizados.
Monitorização contínua de redes e análise de vulnerabilidades, garantindo que potenciais brechas são identificadas e resolvidas atempadamente.
Backup e recuperação de desastres, para assegurar que a informação da empresa está protegida e pode ser recuperada rapidamente em caso de ataque.
Formação e sensibilização de colaboradores, reduzindo a vulnerabilidade humana, uma das principais portas de entrada para ataques.
A cibersegurança deixou de ser uma preocupação apenas das grandes empresas. A NIS2 torna a proteção digital uma prioridade obrigatória para todo o tecido empresarial europeu, e as empresas portuguesas precisam de agir agora para evitar consequências graves no futuro.
A questão já não é se a sua empresa será atacada, mas quando. Está preparada para responder?
A CompuWorks oferece um conjunto completo de soluções para ajudar as empresas a enfrentar os desafios impostos pela NIS2. Desde a implementação de firewalls avançadas, proteção de endpoints e monitorização contínua até auditorias regulares e formação de equipas, a CompuWorks garante que as empresas estão devidamente protegidas contra ameaças cibernéticas e em conformidade com a legislação.