
A recente publicação do estudo “Why the Cybersecurity Gap Between SMEs and Large Organizations Matters”, divulgado pela Marsh, expõe uma realidade preocupante: as pequenas e médias empresas (PME) na União Europeia implementam menos controlos de cibersegurança do que as grandes organizações, tornando-se alvos fáceis para ciberataques. Este cenário também se reflete em Portugal, onde muitas médias empresas continuam a subestimar os riscos e a adiar investimentos críticos nesta área.
A Falta de Controlo Aumenta a Exposição ao Risco
De acordo com o estudo, as grandes empresas implementam, em média, 80% dos controlos de cibersegurança, enquanto as PME ficam nos 65%. Essa diferença traduz-se, por exemplo, na utilização da autenticação multifator para acessos remotos, adotada por 91% das grandes empresas, mas apenas por 75% das PME. Além disso, menos de metade das PME testa regularmente os seus planos de resposta a incidentes, aumentando o risco de uma resposta inadequada em caso de ataque.
Outro fator crítico identificado é a falta de proteção financeira contra incidentes cibernéticos. Muitas médias empresas não possuem seguros de cibersegurança, deixando-as vulneráveis a prejuízos financeiros significativos e à exposição de dados sensíveis. Em casos mais graves, estas falhas podem levar a consequências irreversíveis, incluindo a falência do negócio.
O Que Está a Faltar às Médias Empresas?
Ao contrário das grandes organizações, que possuem equipas especializadas e elevados investimentos em segurança digital, as médias empresas muitas vezes não dispõem dos recursos ou da experiência necessária para implementar estratégias eficazes de cibersegurança. Entre os principais desafios enfrentados por estas empresas, destacam-se:
- Subinvestimento em tecnologia e soluções de proteção avançadas;
- Falta de políticas e formação em segurança digital para colaboradores;
- Monitorização insuficiente das infraestruturas TI e dos acessos remotos;
- Ausência de um plano de resposta a incidentes testado e validado;
- Pouca ou nenhuma cobertura financeira para mitigar danos pós-ataque.
Como Devem as Médias Empresas Reforçar a Sua Proteção?
A cibersegurança não pode ser vista como um custo, mas sim como um investimento essencial para a continuidade do negócio. Algumas medidas fundamentais incluem:
- Implementação de soluções de proteção de endpoints e autenticação multifator;
- Monitorização contínua e análise de vulnerabilidades em tempo real;
- Criação e teste regular de um plano de resposta a incidentes;
- Sensibilização e formação dos colaboradores para mitigar riscos humanos;
- Adoção de seguros de cibersegurança para proteção financeira contra ataques.
A Importância de Escolher um Parceiro de TI Especializado
A CompuWorks disponibiliza soluções que ajudam as médias empresas a elevar o seu nível de proteção digital. Através da implementação de firewalls avançadas, gestão de acessos, backup e recuperação de desastres, e monitorização contínua, a CompuWorks garante que as organizações portuguesas estejam preparadas para enfrentar o crescente número de ameaças cibernéticas.
A realidade é clara: as médias empresas portuguesas precisam de reforçar urgentemente a sua segurança digital. A questão não é se vão ser atacadas, mas quando. Estão preparadas para responder?